1 Então a tribo de Efraim mobilizou a sua tropa, reuniu-a em Zafom e mandou uma nota a Jefta: Porque é que não nos chamaste para te ajudarmos quando foste combater contra os amonitas? Por isso agora vamos queimar-te a casa, contigo dentro!
2 Eu convoquei-vos, mas vocês é que recusaram vir!, retorquiu Jefta. Foram vocês quem recusou vir ajudar-nos quando precisávamos, e por essa razão pus a minha vida em risco indo combater sem vocês, e o Senhor ajudou-me a derrotar os adversários. Há alguma justificação para que agora venham contra mim?
4 Então Jefta, furioso também pelo facto de Efraim ter insultado a ente de Gileade, considerando-os como meros marginais, mobilizou os seus homens e atacou a tropa de Efraim. Ocupou os baixios do Jordão na retaguarda deles e quando um fugitivo de Efraim tentava escapar através do rio, a sentinela de Gileade perguntavam-lhe: És membro da tribo de Efraim? Se respondia que não, então mandavam-lhe dizer a palavra Chibolete. Se ele dizia Sibolete, porque não era capaz de a pronunciar correctamente, pegavam nele e matavam-no. Ao todo morreram quarenta e duas mil pessoas de Efraim nessa ocasião.
7 Jefta foi juiz em Israel durante seis anos. Quando morreu enterraram-no numa das cidades de Gileade.
8 O juiz seguinte chamavam-se Ibzã, o qual vivia em Belém. Tinha sessenta filhos, trinta rapazes e trinta meninas. As raparigas, casou-as fora do seu clã; e trouxe trinta moças para casar com os filhos. Chefiou Israel por sete anos. Na sua morte foi enterrado em Belém.
11 Depois seguiu-se-lhe Elom, de Zebulão. Governou Israel por dez anos e está enterrado em Aijalom, na terra de Zebulão.
13 Sudeceu-lhe Abdom, filho de Hilel de Piratom. Tinha quarenta filhos e trinta netos que se deslocavam montados em setenta jumentos. Foi juiz em Israel por oito anos. Está sepultado em Piratom em Efraim, nas colinas dos amalequitas.