1 Defesa final de Job:
2 Prometo, perante o Deus vivo,o qual subtraiu os meus direitose tanto me amargurou a alma,
3 que enquanto eu viver, enquanto Deus me der vida,os meus lábios não proferirão iniquidade,a minha língua não pronunciará mentira.
5 Longe de mim que alguma vez vos dê razão. Até à morte hei-de afirmar a minha inocência.
6 Não sou um ímpio- repeti-lo-ei tantas vezes quantas for preciso. A minha consciência nada me acusa de mal, na vida.
7 E todos quantos afirmam o contráriosão meus inimigos perversos.É gente má.
8 Que esperança pode ter o ímpioquando Deus o liquida e lhe arranca a vida?
9 Deus aceitaria o seu clamor, quando está aflito,no momento em que lhe cai em cima a aflição?
10 Pois que essas pessoas não têm prazer no Deus poderoso,não ligam a Deus,a não ser em tempos de crise.
15 E os que puderem sobreviver serão levados à covapela doença ou pelas pragas,sem terem ninguém para chorar a sua morte,nem sequer as suas mulheres.
18 Cada casa construída pelos pecadoresé tão frágil como a teia duma aranha,tão cheia de fendas como uma cabana de juncos!
23 Toda a gente aplaudirá, quando morrerem. Serão apupados para sempre.