1 Reúnam-se e orem, vocês, nação sem vergonha, enquanto é tempo ainda - antes que comece esse juízo, e que a vossa última oportunidade de salvação desapareça como a palha ao vento; antes que a ira do Senhor caia sobre vocês e comece todo esse tempo de condenação.
3 Peçam a Deus que vos salve, todos vocês que são humildes - todos aqueles que querem obedecer-lhe. Voltem-se para o Senhor, os que querem voluntariamente segui-lo e fazer o que é recto. Procurem a bondade. Talvez ele vos proteja desse dia de juízo.
4 Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom - essas cidades filisteias, também serão assoladas e destruídas. E ai de vocês, filisteus, que vivem na costa e na terra de Canaã, porque esse julgamento também é contra vocês. O Senhor vos destruirá sem deixar um só com vida. Toda essa zona costeira tornar-se-á em terra de pastagem, lugar para pastores acamparem e currais para os rebanhos.
7 Aí, o pequeno resto da tribo da Judá será alimentado. Descansarão nas casas abandonadas de Asquelom. Porque o Senhor Deus tornará a visitar o seu povo, revestido de benignidade, e restaurará a sua prosperidade.
8 Tenho prestado atenção à troça que faz a gente de Moabe e de Amom, rindo-se do meu povo e tomando-lhe terras. Por isso tão certo como eu viver - diz o Senhor dos exércitos celestiais, o Deus de Israel - Moabe e Amom serão destruídos como foram Sodoma e Gomorra; tornar-se-ão em campos de ortigas, em poços de sal, em lugares de desolação eterna. O resto que ficar do meu povo tomará a terra e ocupá-la-á.
10 Mas eles receberão o salário do seu orgulho, porque humilharam o povo do Senhor dos exércitos celestiais. O Senhor lhes fará coisas tremendas. Também aniquilará todos esses deuses das nações estrangeiras; e as pessoas todas o adorarão, cada um na sua terra, através de todo o mundo.
12 Vocês, etíopes, igualmente, serão mortos na guerra, e o mesmo sucederá com os povos das terras do norte; ele destruirá a Assíria, e fará da sua grande capital, Nínive, um lugar desolado semelhante a um deserto. Essa capital tornar-se-á num mero sítio de pastagens de carneiros. Toda a espécie de animais selvagens lá viverão; o pelicano terá ali um abrigo; os mochos farão moradas nos recantos dos palácios, lançando os seus gritos pelas janelas escancaradas; os corvos piarão no umbral das portas. Todos os belos revestimentos em cedro ficarão expostos ao vento e às intempéries.
15 É este o destino da vasta, da próspera cidade, que vivia em tamanha segurança que dizia de si própria: Em todo o mundo não há cidade como eu! Agora, vejam bem em como se tornou num lugar de ruínas, um abrigo de animais selvagens! Seja quem for que por ali passar fará troça e abanará a cabeça, atónito.